Projeto Aruanã

 

Fundado em 2012, o projeto Aruanã tem como missão monitorar e proteger as tartarugas marinhas na área da Baia da Guanabara, assim como sensibilizar e conscientizar a população sobre os problemas ambientais que a região enfrenta.

A iniciativa que nasceu de um projeto de pesquisa da Universidade Federal Fluminense, hoje já trabalha com diversas instituições públicas e privadas, mas ainda busca apoio financeiro e outras alternativas para que o projeto se torne sustentável.

Com o intuito de fazer parte dessa missão e de gerar recursos para que os pesquisadores possam continuar seus trabalhos nós reutilizamos velas de barcos que foram aposentadas e descartadas para criar bolsas 100% recicladas, extremamente funcionais e perfeitas para o dia a dia. Todas as peças foram produzidas localmente, não usam nada de origem animal, e tem o design pensado para a mobilidade urbana. A poesia disso tudo é pensar que essas velas já conduziram muitos ventos. Já se deixaram levar e já foram conduzidas. Elas certamente contam algumas histórias dos mares e alguns segredos que nós nunca saberemos. Mas agora, elas começam um novo ciclo em terra firme. 

Essas bolsas cheias de bossa, agregam valor para a comunidade, ressignificam materiais através de técnicas de reutilização criativa (upcycling) e ajudam esse projeto lindo que cuida não só das aruanãs como de toda a vida marinha do Rio de Janeiro ao conscientizar a população sobre como melhorar nossas práticas de consumo e o impacto do descarte inapropriado de materiais. 

Nesta ação, todas as velas de barco que utilizamos para criar essas peças foram coletadas na própria Baía de Guanabara e parte da verba arrecadada com a venda desses produtos será doada ao Projeto Aruanã como apoio à preservação ambiental.

A parceria com a bossapack tem a finalidade de ampliar esforços para financiar a organização que muitas vezes tem os custos dividido entre os responsáveis e voluntários do projeto. 

Aruanã é o nome que se dá à tartaruga-verde que é muito comum na região oceânica do Rio de Janeiro. Mas, ao contrário do que a comunidade sempre apontou, os estudos confirmaram que não existem tantas tartarugas marinhas na área e há poucos registros de novas tartarugas chegando ao local. Esses animais são seres cosmopolitas, que apresentam crescimento lento e maturidade tardia. Seu histórico de exploração pelo homem e a constante modificação do seu habitat, vem afetando sua distribuição, longevidade e estrutura populacional. Animais sem vida são frequentemente encontrados nas praias e entre as causas de morte mais comuns estão o atropelamento por embarcações e a ingestão de lixo. 

Acreditamos que a conscientização da população é o método mais eficiente para a preservação da natureza. O projeto Aruanã oferece diversos cursos de educação ambiental e possui uma exposição itinerante que retrata a problemática do lixo para as tartarugas marinhas e para o meio ambiente marinho. 

Conheça as peças desse projeto em parceria, na loja online.

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